07/12/2005 - 10:00
Prejuízo a longo prazo
Cientistas ingleses constataram que indivíduos que tendem a produzir mais colesterol em momentos de stress também manifestam maior chance de apresentar taxas elevadas da gordura anos depois. As razões para o fenômeno ainda não estão esclarecidas. De qualquer maneira, a revelação é mais um motivo para tentar domar o stress de vez.
O remédio da natureza
Desfrutar a natureza – e cuidar dela – faz um bem enorme à saúde. Um artigo publicado no British Medical Journal confirma essa constatação. No trabalho, verificou-se que pessoas envolvidas em projetos de conservação ambiental têm bons índices de saúde. Contribui para isso a satisfação de fazer parte de projetos importantes para a vida do planeta.
E o tabagismo persiste…
Muitos doentes com câncer continuam a fumar mesmo depois de alertados sobre os danos causados pela dependência. A conclusão é de um estudo da Universidade do Texas (EUA). Os pesquisadores ressaltam, portanto, a necessidade de se dar mais suporte para que os pacientes consigam de fato deixar o cigarro.
Só o que interessa!
Quer melhorar a memória? Simples. Dispense o supérfluo e tente guardar no cérebro apenas as informações relevantes para a sua vida. Uma pesquisa da Universidade do Oregon (EUA) mostrou que focar a atenção no que realmente vale a pena deixa mais espaços livres no cérebro para armazenar as boas informações.
Fígado vulnerável
Adolescentes obesos podem apresentar problemas no fígado, segundo alertam especialistas da Inglaterra. Os médicos estão preocupados com o surgimento de casos nos quais os pacientes manifestam inclusive cirrose (inflamação hepática causada, entre outros motivos, pelo consumo abusivo de álcool). No caso dos adolescentes, a origem dos danos está na ingestão de alimentos com alto teor de gordura, o que também pode prejudicar o funcionamento do órgão.
Ultravioleta
As lâmpadas fluorescentes e as telas de computadores apresentam radiação ultravioleta? E por que sempre que me exponho a essas lâmpadas fico com
a pele avermelhada?
Simone Seibel, por e-mail
A quantidade de radiação UV emitida tanto pelas lâmpadas fluorescentes quanto pelas telas de computador é muito baixa e, portanto, não oferece riscos significativos à saúde. A falsa notícia de que essas lâmpadas são prejudiciais à saúde é resultado da falta de informação sobre o assunto. Dentro das lâmpadas há vapor mercúrio, que emite radiação quando atravessado por uma descarga elétrica. Essa radiação excita o revestimento de fósforo, que, conseqüentemente, produz luz visível e ilumina o ambiente. Parte da radiação não absorvida pelo fósforo será completamente absorvida pelo vidro da lâmpada e fica contida no interior dela. Há também uma pequena produção de radiação que pode ser emitida pela lâmpada. No entanto, a quantidade é muito pequena e não oferece risco algum à saúde. Esses níveis de emissão são semelhantes em telas de computador e, portanto, não há necessidade do uso de protetores solares. No caso do avermelhamento de sua pele, pode ser que você tenha algum tipo de fotoalergia. Nesse caso, recomendo uma consulta ao seu dermatologista.
Marcelo de Paula Corrêa, meteorologista da Divisão de Satélites e Sistemas
Ambientais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (SP)
