A poluição atmosférica significa cada vez mais o sufocamento do meio ambiente. Quanto mais aumenta o descaso, menor a área verde de nosso planeta. Infelizmente, a capacidade do ser humano em destruir a natureza é infinitamente maior que a capacidade de preservá-la. A transferência de responsabilidade é mais uma agressão dentre tantas cometidas contra a natureza. O replantio das florestas, ato até louvável, não consegue repor ao meio ambiente sequer o que dele foi retirado. É preciso uma verdadeira simbiose entre o homem, as empresas e o ecossistema. Antes de limpar, não seria melhor não sujar? Antes de reconstruir, não seria melhor preservar? Com certeza, a fauna e a flora respirariam e agradeceriam aliviadas. “Poluição à venda” (ISTOÉ 1737).
Fábio Moreira da Silva
Belo Horizonte – MG

Mito do ringue
Muito boa a reportagem sobre o Minotauro. Independentemente da carreira que se abraça, exemplos bem-sucedidos como o dele se transformam em estímulo aos que estão começando. É, portanto, injustiça com o próprio povo brasileiro que um compatriota vitorioso no Exterior não tenha a devida projeção em nosso país. Parabéns a ISTOÉ. “O fenômeno do ringue” (ISTOÉ 1737).
Vinicius Brandi
Brasília – DF

Parabéns pela excelente reportagem que fala sobre o lutador de
vale-tudo Minotauro. É uma matéria séria, que mostra os talentos
que existem em nosso país e que mesmo sem apoio conseguem vencer
à custa do próprio suor. Os fãs de lutas e artes marciais, tenho certeza, são muitos, e é de admirar que nenhum canal de rede aberta não tenha se interessado em promover eventos e incentivar o esporte. Está na
hora de acabar com esse preconceito que ocorre com lutadores de jiu-jítsu e outras modalidades, em que se imagina uma pessoa truculenta, mal encarada, briguenta, que anda sempre com um pit bull do lado fazendo confusão. Existem lutadores sérios e profissionais. O Brasil
é um celeiro de atletas altamente preparados e não ficamos atrás
de nenhum país do mundo.
Leonardo de Moura Laurenti
Praia Grande – SP

Sem-teto vira faquir
A prefeita Martha Suplicy não entende de pobre. Para que ela acha que podem servir dez caixas de papelão, abertas, empilhadas horizontalmente, sobre os paralelepípedos? No dia seguinte, as caixas são vendidas e, à noite, a cama durinha, horizontal e plana é refeita, novinha. “O PT e o faquir” (ISTOÉ 1737).
Aristoteles Rodrigues
Juiz de Fora – MG

Posse
Parabenizo ISTOÉ pela excelente cobertura da posse de Lula. A riqueza de detalhes não ofuscou a abordagem, quase poética, da chegada
do povo no poder. Quero também corrigir um erro comum na imprensa nacional (e repetida à pág. 40 dessa edição): Ciro Gomes não é cearense e, sim, paulista. Ciro Ferreira Gomes nasceu em Pindamonhangaba,
São Paulo em 6/11/1957. Aos quatro anos de idade, mudou-se para
o Ceará onde cresceu, estudou, graduou-se e iniciou sua notável
carreira política. Desde os primeiros meses de 1998 – quando iniciou
sua infrutífera caminhada à Presidência da República. “Uma outra
história” (ISTOÉ 1736).
Erivaldo Façanha Júnior
São Paulo – SP

Como assinante da revista, espero que passada a empolgação inicial com o novo governo, a revista cobre do novo presidente a primeira medida demagógica de suspensão do reequipamento da FAB usando o slogan da campanha Fome Zero e a utilização das Forças Armadas como mão-de-obra barata (sem hora extra, baixos salários, sem direito à greve e Fundo de Garantia) em vez do combate sério à corrupção, que é o maior cancro do País. Pelo menos se mostrou sábio, atraindo comandantes que só combatem os seus subordinados, restringindo-lhe os direitos adquiridos a cada nova Lei de Remuneração dos Militares, desde que os deles não sejam atingidos. O programa Fome Zero deveria começar pelos quartéis que não têm condições sequer de alimentar a tropa.
Filipe de Alcântara Marques
Tabatinga – AM