Das três matérias selecionadas como finalistas para disputar o Prêmio Esso de Reportagem 2003, duas são da revista ISTOÉ e foram publicadas em janeiro: “A máfia dos fiscais”, de Amaury Ribeiro Júnior, Sônia Filgueiras, Francisco Alves Filho, Ricardo Miranda e Liana Melo; e “Grampo que vem da Bahia”, de Luiz Cláudio Cunha, Weiller Diniz, Leonel Rocha e Eduardo Hollanda. A primeira denunciou o esquema de desvio de milhões de dólares para a Suíça por parte de fiscais da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio
de Janeiro e da Receita Federal. A segunda revelou o envolvimento do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) em operações de gravações ilegais de telefonemas de várias pessoas, incluindo parlamentares e
o então presidente Fernando Henrique Cardoso. A terceira matéria escolhida como finalista em Reportagem – a principal das 15 categorias
do Prêmio Esso – é “Estados Unidos atacam o Iraque”, de Sérgio Dávila, da Folha de S. Paulo. Uma das três receberá o prêmio, que será anunciado no dia 16 de dezembro.

A revista ISTOÉ Dinheiro também foi selecionada como finalista, na categoria Informação Econômica, com a reportagem “Rua da amargura”, de Fabiane Stefano, que mostra os efeitos reais do desemprego em São Bernardo do Campo (SP). A reportagem concorre com outras duas: uma do jornal O Globo e outra da revista Você S/A. O Prêmio Esso é o mais importante da imprensa brasileira. No ano passado, a ISTOÉ ganhou o Prêmio Esso de Criação Gráfica, na categoria revista, pela capa “Uma nação em pânico”, elaborada por Roberto Weigand e Alex Soletto. Uma comissão de 19 jornalistas selecionou os finalistas. As categorias são as seguintes: Reportagem, Fotografia; Informação Econômica; Informação Científica, Tecnológica e Ecológica; Especial de Primeira Página; Criação Gráfica na categoria jornal; Criação Gráfica na categoria revista; Especial Interior; Regional Norte; Regional Nordeste; Regional Centro-Oeste; Regional Sul; Regional Sudeste; Especial de Telejornalismo; e de Melhor Contribuição à Imprensa. O Prêmio Esso, criado em 1955 pela Esso Brasileira de Petróleo, foi concedido pela primeira vez em 1956 aos jornalistas Ubiratan de Lemos e Mário de Moraes, da extinta revista O Cruzeiro, pela reportagem “Uma tragédia brasileira: os paus-de-arara”.