Beatles e Rolling Stones são dois fenômenos musicais que atravessam gerações desde o início da década de 60. Senhores de mais de 50 anos e crianças com menos de dez cantam suas músicas. Para esta edição, o correspondente de ISTOÉ em Nova York, Osmar Freitas Jr., conversou, com exclusividade, com o líder dos Stones, Mick Jagger, que está lançando seu quarto disco solo. Ao repórter, ele falou sobre o disco, a banda, as drogas e sua família. Com relação a seu filho com a brasileira Luciana Gimenez, foi seco e reticente. Já sobre a crise da meia-idade, demonstrou bom humor. Aos 58 anos, Jagger disse que não pode mais ser incluído na faixa da meia-idade. “Com a vida que eu tive, você acha que vou viver até os 110 anos?”, disse. A entrevista está à pág. 9.

Dias depois da conversa de Osmar com Jagger, morreu George Harrison. Um dos três beatles que restavam, desde que John Lennon foi assassinado em Nova York em 8 de dezembro de 1980, Harrison tinha, como Jagger, 58 anos. Sua luta corajosa contra o câncer, que ele tornou pública em 1998, incluiu penosas internações em unidades de terapia intensiva de hospitais nos últimos meses. Morreu na quinta-feira 29, na casa de um amigo em Los Angeles, com a mulher, Olivia, e o filho, Dhani, de 24 anos, a seu lado. Luiz Chagas conta a história de George Harrison à pág. 24.