05/11/2003 - 10:00
Pena de morte |
54 anos e 48 mortes Ele tem 54 anos e um currículo de 48 mortes. Gary Leon Ridgway, um pintor de carros, assumiu ser o maior serial killer da história dos EUA. Em uma audiência realizada em Seattle, Ridgway se declarou culpado pelo assassinato de 48 mulheres ao longo de 20 anos. “Meu plano era assassinar tantas quantas me parecessem prostitutas”, disse ele. Conhecido como o “assassino de Green River” em referência ao local onde suas vítimas apareciam mortas, Ridgway foi indiciado a partir de um teste de DNA em 1987. A confissão veio apenas na quarta-feira 4. Porque confessou os crimes, Ridgway conseguiu um acordo com a promotoria para escapar da pena de morte. Será condenado à prisão perpétua. Psicopatia de Estado Charles Singleton sofre de esquizofrenia paranóide, uma doença mental grave que provoca, entre outros sintomas, mania de perseguição e alucinações. Culpado por assassinato, ele foi condenado à pena de morte. Apesar das apelações de seus advogados, que alegam que Singleton é enfermo mental e não pode responder por seus atos, na terça-feira 4 o governo do Estado do Arkansas decidiu manter a condenação. Ele é mais um dos três mil prisioneiros americanos com distúrbios mentais – parcela que hoje representa um sexto dos encarcerados. Não há dados sobre quantos deles estão no corredor da morte, mas em todo o país há cerca de três mil pessoas à espera da execução. Singleton está sendo medicado à força para que esteja consciente na hora de morrer – ou seja, numa covardia que pode ser chamada de psicopatia de Estado, as autoridades querem que um homem que não sabe o que faz, porque é doente, saiba que está sendo executado na hora em que isso acontecer. Outros dois condenados podem ter em breve o mesmo destino. Joseph Keel, culpado por assassinato, tem a idade mental de uma criança de nove anos. John Dennis Daniel, que matou uma tia, tem o discernimento de alguém com 11 anos de idade. Candidatos condenados As próximas eleições primárias para a Presidência dos EUA |