E o Aedes aegypti evolui na Sapucaí. Samba no pé, dengue no sangue. O reinado de Momo começa no Rio de Janeiro com pelo menos 20 mil casos registrados da doença. Por falar em Momo, Alex de Oliveira, o rei, pegou dengue. E a rainha do Carnaval, Patrícia Chelida, também. Só para citar outros famosos: Stênio Garcia, Reginaldo Faria, Elizângela, Ana Paula Arósio e Lilia Cabral. Todos atores. Engrossa o cordão da epidemia o secretário de governo da prefeitura, João Pedro Figueira, e o deputado Carlos Santana. A Secretaria Estadual de Saúde registra diariamente 431 casos. 18 por hora. Um a cada três minutos. As autoridades sanitárias pedem para os turistas não irem para o Rio de Janeiro. Sem dúvida, é dos carecas, mas não é dos denguosos que elas gostam mais.

• O governador Anthony Garotinho pôs o mosquito no palanque eleitoral para a Presidência da República: “Quem pariu o mosquito que cuide dele.” A picada era para o ministro da Saúde, José Serra. O ministro respondeu: “O governador precisa parar de se comportar como um garotinho.”

• Os 800 mata-mosquitos vão trabalhar no Carnaval, durante as noites. Percorrerão os locais de concentração de foliões. Só que
o Aedes se concentra nas residências e não nas ruas, pica as suas vítimas durante o dia e as concentrações populares se dão à
noite. Pelo menos nos dias de samba, custa o mosquitinho
mudar de hábitos?