Com roteiro escrito a quatro mãos pela diretora Catherine Hardwicke e pela atriz Nikki Reed, ambas estreantes, o filme conta uma história real vivenciada por Nikki, que, aos 13 anos, entrou num chocante processo de autodestruição. Ela própria atua na fita como a amiga Evie, que introduz a garota Tracy (Evan Rachel Wood) no mundo das drogas, das tatuagens e dos piercings. Holly Hunter faz o papel da excessivamente compreensiva mãe Melanie. Aos treze poderia ser uma versão mais moderna de Christiane F – drogada e prostituída, de 1981. Mas o drama levado às telas por Catherine mostra um roteiro tão capenga quanto as cenas exibidas. Ao contrário do filme da menina alemã, que mergulhou no inferno das drogas pesadas, a história filmada de Nikki/Tracy não tem consistência e é uma sucessão de clichês de rebeldia.