01/10/2003 - 10:00
Pirataria
Há séculos vitimado pela pirataria internacional, o Brasil observa agora, impotente, o saque impiedoso de suas plantas e raízes medicinais. Estas matérias-primas roubadas na Amazônia brasileira são destinadas a grandes laboratórios no Exterior e ali são catalogadas e patenteadas como suas propriedades. Urge que o nosso governo seja rigoroso, acabando com a impunidade e consequentemente com esta ação criminosa. “Riqueza ameaçada” (ISTOÉ 1773).
Gilvan David
Goiânia – GO
A idéia da revista em distribuir semente de mogno merece todos
os elogios possíveis. Afinal, ISTOÉ mostrou que é uma publicação
que se preocupa com a questão ambiental e principalmente
com nossos recursos naturais.
Cesar Alves Malaco
Santos – SP
Triste e verdadeira a reportagem de capa. Em julho deste ano estive
em Carolina (MA) e o motorista de táxi que me acompanhou, relatou, “orgulhoso”, que ficara à disposição de um grupo de ingleses por uma semana inteira, levando-os para passear. Ao especular os locais por
eles visitados, o que faziam, etc., contou-me que não entendia a
graça que os gringos achavam em catar pedras e plantas e depois
enviar as mesmas pelo correio.
Ana Teixeira
Brasília – DF
A reportagem sobre a pirataria ecológica é extremamente válida
para a conscientização das pessoas perante este problema enfrentado pelo País e pouco comentado pelas autoridades e meios de comunicação. A campanha promovida pela revista ISTOÉ é muito positiva, pois
desperta nas pessoas a necessidade de preservação do meio
ambiente para a sobrevivência de forma satisfatória de todo
o ecossistema existente no planeta.
Ana Flávia Teixeira
Goiânia – GO
Política
Meu irmão é assinante da revista concorrente e por isso tenho tido
a oportunidade de ler e comparar as matérias apresentadas por estas duas revistas. Fiquei pasmo ao ler as reportagens sobre a reunião da OMC. O leitor da concorrente é levado a crer que o Brasil e o G-21 têm tomado um rumo que poderá levá-los à bancarrota. O leitor de ISTOÉ tem a certeza de que o Brasil, por mais barreiras que possa enfrentar, age por e em prol de um país mais desenvolvido, igualitário e que assume seu verdadeiro papel no mundo. E é neste país que eu acredito.
“O senhor do tempo” (ISTOÉ 1773).
Valdiney Rondon Maidana
Cuiabá – MT
A matéria sobre a política externa de Lula é uma injeção de ânimo
que todos os brasileiros deveriam receber. Ao lê-la, tive a sensação
de que o Brasil está assumindo o seu papel de liderança no cenário internacional, não mais ”dobrando a espinha” para ninguém, como
sempre ocorreu na sua história.
Claudio Matos
Vitória da Conquista – BA
Muito boa a reportagem. Melhor se a frase do presidente Lula, no rodapé, fosse menos genérica e “palanquista”. Obviamente “é preciso colocar mais dinheiro em circulação. Queremos fazer com que o comércio volte a funcionar…” Dinheiro só para o comércio? E quem vai comprar? Os pobres? Todos sabem que os ricos sempre compram, mas compram um pequeno porcentual – nenhum rico, só porque pode, compra cinco mil geladeiras ou 180 mil pares de sapato por mês – porque, embora o grupo seja poderoso, é pequeno. Resta toda a classe média, com salários acima de dez salários mínimos. Essa parcela é que compra de verdade e é quem emprega grande parte da classe mais pobre. E é exatamente essa classe média que não vê aumento salarial há tantos anos, exceto algumas figuras marcadas do Executivo e, principalmente, do Judiciário. O capitalismo “democrático” praticado atualmente no Brasil é uma roda. No fundo o poder quer mesmo é voto. Isso a classe rica compra e a classe pobre põe nas urnas. E o dinheiro dá meia-volta retornando aos bancos. E a roda vai girando…
Osvaldo Alencar
Belém – PA
Rodovia
Lamentamos a forma como esta publicação se referiu na matéria “Estrada solidária” (ISTOÉ 1772) à obra de conclusão do asfaltamento da rodovia 262 na região de Uberaba, colocando-a como simples resultado de barganha política entre o ministro dos Transportes, Anderson Adauto, e a Usina Coururipe. O interessante é que o próprio texto contesta o conteúdo, ao se referir a ela como uma “estratégica rodovia de 2.295 quilômetros que liga Vitória (ES) a Corumbá (MT)” onde resiste ao tempo um trecho de 35 quilômetros sem asfalto. De fato a BR 262 é uma rodovia de integração nacional cujo único trecho sem asfalto se localiza entre o município de Campo Florido e a região denominada como Boa Sorte. Esta obra estratégica para o Brasil e para o Triângulo Mineiro é reivindicada pela população há mais de 30 anos, como consta em atas de reuniões realizadas na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba a partir da década de 70.
Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba – Aciu
Marcos Felipe Abud
Presidente
Uberaba – MG
Investigação
Com base na reportagem “Onde estão os R$ 170 milhões?” publicada pela revista ISTOÉ 1773, cumpre fazer-se algumas ponderações, uma vez que a dita reportagem apresentou-se incompleta ao omitir as informações abaixo descritas. Inicialmente, cumpre esclarecer que os episódios narrados na reportagem em questão (objeto de denúncia apresentada por Jorge Anibal Ferreyra perante a Polícia Federal) já encontram-se julgados pelo dr. Ricardo Humberto Silva Borne – juiz federal substituto da 2ª Vara Criminal de Porto Alegre, determinando, na data de 9/6/2003, o arquivamento do processo por falta de provas. Note-se que a matéria tratada na reportagem em comento já foi objeto de coisa julgada, ou seja, já foi apreciada pelo Judiciário através de processo criminal e onde foi proferida sentença, já transitada em julgado, portanto, tornam-se completamente descabidas as informações e maliciosas insinuações feitas por Ferreyra veiculadas por esta conceituada revista. O contrato em comento era de financiamento de construção civil e somente se perfectibilizaria com a liberação da primeira parcela no valor de
US$ 4.000.000 (quatro milhões de dólares) que se destinaria ao pagamento de comissões, projetos e instalação do canteiro de obras. As demais parcelas seriam liberadas conforme cumprimento de cronograma físico-financeiro do empreendimento. Conforme comprova correspondência do dr. Michael Ortiz (advogado, em Miami, da empresa Premar), a primeira parcela, apesar de anunciada, nunca foi recebida, logo o canteiro de obras não foi instalado, a obra objeto do financiamento não foi executada e consequentemente o cronograma físico não foi cumprido, donde se conclui que o desembolso financeiro jamais poderia ser despendido, não podendo, destarte, falar-se em “sumiço” de determinada quantia. Continuamos aguardando o andamento do inquérito policial apresentado na 4ª DP contra Ferreyra por ameaça de extorsão e, agora, estamos ajuizando processo criminal de calúnia contra a mesma pessoa. Por tudo isso, cumpre asseverar que a palavra “sumiço”, utilizada como chamada de reportagem, foi empregada de forma equivocada, uma vez que para a ocorrência de um “sumiço” é necessária a preexistência de alguma coisa, no caso os R$ 170 milhões. Como a referida quantia nunca existiu, não há que se falar em “sumiço”, pois não some aquilo que nunca existiu.
Antonio D’Amico
Diretor do Grupo Capão Novo
Porto Alegre – RS
Violência
Infelizmente Antônio David Souza Júnior, secretário municipal dos Direitos da Cidadania, tem razão ao dizer que temos a sensação de que é melhor entregar os pontos. Mas não seria justo deixar a impunidade dominar o País enquanto nós trabalhadores ficamos presos dentro de casa. As atitudes tomadas pela “justiça” são paradoxais, pois matam tantos presos sem ao menos julgá-los e ao mesmo tempo libertam traficantes para que aumente ainda mais a criminalidade. É triste para uma belo-horizontina ver sua cidade perder o título de Cidade jardim e ganhar o título de “Horizonte perdido” (ISTOÉ 1773).
Angélica Tavares Leite
Belo Horizonte – MG
Na reportagem consta em destaque “Justiça manda soltar sócio de Fernandinho Beira-Mar, enquanto tráfico leva onda de homicídios sem precedentes à capital mineira”. É necessário fazer uma correção no referido destaque para não induzir os leitores ao erro. Isso porque, na verdade, quem mandou soltar o sócio do conhecido traficante de drogas não foi a Justiça, mas sim os parlamentares. Afinal de contas, são eles quem fazem as leis do País. E, de outro lado, juiz que não cumpre a lei é autoritário e arbitrário.
Mário Cezar Kaskelis
Juiz de direito de Macapá – AP
Programa do Gugu
Não sou a favor do tipo de matéria lamentável que causou esse
problema gigantesco. Foi um erro, já admitido e sofrido por Gugu. Mas
o que vemos agora é um linchamento público partindo de oportunistas
de plantão. Linchamento ao ser humano e não apenas ao episódio. Tristes pessoas, falsos paladinos da moral e da ética, que se beneficiam, têm seus momentos de “estrela”, a partir da tragédia alheia que chegou
a uma censura absurda, retrógrada, e atinge não apenas Gugu, mas todos nós que vivemos de televisão, de informação. Hoje, calam o programa dele. Amanhã, pode ser a ISTOÉ ou uma novela. “Gugu investigado” (ISTOÉ 1773).
Letícia Dornelles
Rio de Janeiro – RJ
Atendimento
Gostaria que parabenizar a revista por tão oportuna matéria. “Relações delicadas” (ISTOÉ 1772) retrata brilhantemente o cotidiano de milhares de pessoas que diariamente procuram nos profissionais de saúde alento para suas dores. Dores que muitas vezes se vêem multiplicadas diante do despreparo ou da má vontade de alguns. É preciso repensar a preparação destas pessoas, afinal, na maioria das vezes, nós pacientes precisamos tanto ou mais da atenção do que da própria medicação.
Mauro Tavares dos Santos
Cuiabá – MT
ISTOÉ foi feliz ao abordar o tema. Embora o avanço tecnológico
obtido na medicina tenha trazido grandes benefícios, o paciente quer
ser ouvido e, sobretudo, ser tratado como um ser humano e não como um número de estatística.
Laudenir Rivas
Recife – PE
Correção
Diferentemente do que informou ISTOÉ na reportagem “Silveirinhas federais”, edição 1759, Raul Marcos de Brito Lobato é procurador da Fazenda Nacional em Taubaté.