Chá para os neurônios
Estudo publicado no jornal Neuroscience sugere que o chá verde também ajuda a proteger os neurônios do avanço do mal de Alzheimer, enfermidade que leva à demência. O trabalho, feito em animais, mostrou que um composto presente na bebida retarda a progressão da doença.

Longa duração
Duas novidades sobre a doença. Está disponível uma nova insulina de longa duração. A Levemir (detemir), da Novo Nordisk, mantém constante a dosagem do hormônio na corrente sangüínea, o que facilita o controle da enfermidade. A outra notícia é, na verdade, um alerta. Segundo cientistas americanos, os fumantes apresentam cinco vezes mais chance de desenvolver a diabete do tipo 2, associada ao estilo de vida.

Algodão contra psoríase…
O gossipol, uma substância extraída do algodoeiro, mostrou-se eficiente no alívio do incômodo causado pelas lesões da psoríase, doença caracterizada por manchas avermelhadas na pele. A descoberta foi feita por cientistas ingleses. Agora, eles esperam criar um creme a partir do composto.

… e jambu contra rugas
A folha, muito usada na culinária de Belém do Pará, virou matéria-prima do novo anti-rugas da Natura. Segundo a empresa, o spilol, presente no vegetal, descontrai as microtensões da cútis e por isso se mostra uma boa opção contra as rugas de expressão.
 
 
Não se esqueça de lavar as mãos!
Esta é a recomendação de cientistas ingleses. Eles comprovaram que uma boa higiene das mãos ajuda muito a evitar a transmissão dos vírus dos resfriados e
da gripe. Isso porque esses inimigos são capazes de permanecer na pele das
mãos por várias horas e podem ser transmitidos pelo contato direto com objetos
ou por um simples cumprimento.
 
 
Visão
Sofro de um mal chamado visão central e gostaria de saber mais sobre esse assunto.
José Alves, por e-mail

Deve haver algum engano em sua pergunta, pois o termo “visão central” ou “visão macular” se refere àquela que nos permite enxergar os detalhes do que vemos, como, por exemplo, enfiar uma linha na agulha. Portanto, a visão central pode ser normal ou não, mas o termo não se refere a alguma doença. Além dela, também temos a visão periférica, que não nos permite perceber detalhes, mas nos dá o campo de visão, o que é muito útil para percebermos alguém ou alguma coisa chegando perto de nós. Acho que o senhor se refere à “visão central residual”, também chamada de “visão tubular”, que ocorre por conta de diversas doenças oculares. No glaucoma, por exemplo, o aumento da pressão intra-ocular pode comprometer o bom funcionamento do nervo óptico, responsável por levar as imagens até o cérebro. Isso faz com que a visão periférica sofra uma perda gradativa, levando à visão tubular. No caso da retinose pigmentar, processo degenerativo da retina, a doença compromete a visão da mesma forma, prejudicando primeiro a visão lateral e a visão central. Portanto, o tratamento do problema depende de sua causa. Recomendo que o senhor procure um especialista para analisar mais detalhadamente o seu caso.
Carlos França Rangel, oftalmologista, Hospital Santa Helena (SP)