Sexo ou poesia
O amor, eis a mais poderosa das experiências humanas. Tão inebriante quanto uma droga e mais avassalador do
que o impulso sexual. Essa é a conclusão de neurocientistas, antropólogos e psicólogos da Universidade Estadual de Nova York que analisaram imagens de ressonância magnética do cérebro de casais apaixonados. Eles notaram que a área de maior atividade era a mesma estimulada em jogadores compulsivos e viciados em cocaína. E que sexo e amor podem acontecer juntos, mas envolvem sistemas cerebrais totalmente diferentes.

Mistério
O diabo da Tasmânia, marsupial carnívoro que vive numa ilha australiana, corre sério risco de sumir. Imortalizada pelo desenho Taz, metade da população da espécie foi dizimada por um estranho tumor facial de causa desconhecida. Teme-se que ele tenha o mesmo fim do tigre da Tasmânia, seu primo distante, extinto há 70 anos.
 
 
Censo cósmico
Os mais poderosos supercomputadores do Instituto de Astrofísica Max Planck, na Alemanha, levaram um mês para fazer a maior e mais complexa simulação sobre o surgimento do Universo, há quase 13 bilhões de anos. A simulação deve lançar luz sobre a natureza da misteriosa matéria escura que ocupa mais de 90% do cosmos e ninguém até hoje sabe o que é.
 
 
Parada gay
Pelo menos foi assim com a mosca-da-fruta. Cientistas de Viena, na Áustria, inseriram numa fêmea um gene exclusivo dos machos. Quando solta, a fêmea mudou de lado. Perseguiu uma virgem, fez-lhe a corte e deu uma lambidela, tudo parte do ritual de sedução das moscas-da-fruta. Já os machos que receberam a variante genética feminina ficaram mais passivos e atentos a outros machos. Não
há evidências de que o mesmo ocorra com os seres humanos.

Tá quente?
Em 1973, havia 10.883 lagos embelezando a gélida Sibéria, na Rússia. Trinta anos depois, ao analisar imagens de satélites, cientistas americanos viram que o número de lagos baixou para 9.712. Tudo por causa do aquecimento global. Com o Ártico mais quente, a camada de solo e gelo começa a descongelar. O que facilita a drenagem e o desaparecimento dos lagos gelados.
 
 
Escassez de mudas
Com a implementação de projetos como o Clickarvore e o Florestas do Futuro,
a Fundação SOS Mata Atlântica tem facilitado o encontro entre proprietários rurais, que desejam reflorestar suas áreas, e doadores, que têm interesse em patrocinar esse tipo de atividade.

A partir do momento em que os projetos estão bem definidos, as áreas delimitadas
e os recursos necessários alcançados, tem-se esbarrado em um obstáculo: a carência de viveiros fornecedores de mudas de espécies nativas.

São poucos os viveiristas que enxergam a produção de espécies nativas como um mercado interessante, embora seja um negócio lucrativo, dada a demanda e a cobrança crescente por reflorestamento. Sem contar os ganhos ambientais. Não é difícil produzir mudas nativas, mas é necessário respeitar padrões de qualidade e diversidade, ter preços competitivos e, principalmente, fazer a correta identificação das espécies, para que elas possam ser adequadamente enquadradas no plano de reflorestamento.

A boa notícia é que alguns viveiros, sentindo a força e o interesse dos patrocinadores, são estimulados a abrir filiais em outros Estados. Mesmo assim a cobertura ainda é pequena diante da necessidade e do interesse por reflorestamentos. Sites: www.clickarvore.com.br / www.florestasdofuturo.org.br

Nilson Máximo
C oordenador de Fomento Florestal da Fundação SOS Mata Atlântica