13/08/2003 - 10:00
Hora da brincadeira
Estudo da pedagoga Regina Campos
Peres, apresentado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, revelou que jogos e brincadeiras coletivas estimulam o desenvolvimento em crianças com paralisia cerebral. Quem participou
da pesquisa melhorou, por exemplo, a capacidade de distinguir cores, além
de aprimorar a atenção, o equilíbrio
e a coordenação motora.
Queijo suspeito
Mais uma má notícia a respeito do queijo tipo minas frescal. A Pro-Teste, entidade de defesa do consumidor, avaliou as condições de higiene de15 amostras. Delas, sete eram de produtos pré-embalados. As demais eram vendidas a granel nos supermercados. Apenas as marcas Danúbio, Frescatino e Fresquito tiveram bom desempenho. O restante foi reprovado. Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou que incluirá o produto no programa de monitoramento de qualidade sanitária.
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Vacina contra o Ebola
Cientistas americanos desenvolveram uma vacina que age rapidamente contra o vírus ebola, causador de uma febre hemorrágica que mata a vítima em poucos dias. Eles isolaram proteínas do DNA do microrganismo e as inseriram num vírus inofensivo. A vacina foi aplicada em macacos. Em um mês, os animais conseguiram imunidade contra o inimigo. Os especialistas acreditam que os testes em humanos poderão ser feitos no final de 2004.
Mama
Tenho 15 anos e há três surgiu uma espécie de nódulo no meu peito. Disseram-me que é comum na adolescência ocorrer uma explosão hormonal que leva a um aumento da mama. O que devo fazer?
C. S., Belo Horizonte (MG)
O crescimento da mama masculina pode ter várias causas. Na adolescência, trata-se de uma afecção benigna, caracterizada pela proliferação de elementos glandulares e pelo aumento das mamas. Isso é atribuído ao desequilíbrio entre os hormônios estrógeno e testosterona. Em geral, o problema se resolve perto dos 18 anos, quando o nível hormonal se estabiliza. Se persistir, pode ser indicada cirurgia plástica.
Flávio Dantas, professor de Clínica Médica da Universidade
Federal de São Paulo
Câncer e sexo
Tenho 45 anos e há 13 fiz radioterapia por causa de um câncer do colo do útero. Antes não tinha problemas sexuais. Após o tratamento, minha vagina ficou “curta”, o que inviabiliza o sexo. Sinto desejo, mas não posso fazer nada. Como manter relacionamentos?
M.S., por e-mail
A radioterapia para tratamento de câncer do colo do útero implica
efeitos colaterais como o estreitamento do tecido vaginal. É arriscado mexer no local para ampliar a vagina, pois o tecido sangra demais no local da incisão. Além disso, ela perde completamente a elasticidade, tornando-se um tubo rígido. O melhor a fazer é seguir um tratamento com sexólogo para desenvolver outras formas de prazer sem
a necessidade de penetração.
Paulo Olmos, ginecologista, de São Paulo
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