Gordura

Sobre a guerra à gordura, pode-se achar que, como as tentações sexuais e religiosas não são mais tabus, diaboliza-se o prazer oral, mas não é verdade. A obesidade é a primeira doença não infectuosa da história da humanidade e os organismos de saúde estiveram durante muito tempo tratando as doenças agravadas pelo excesso de peso sem enxergar a fonte do problema, mas nunca é tarde para começar. “O mundo diz não às tentações” (ISTOÉ 1765).
Arthur Prado Netto
Psicólogo pesquisador em distúrbios alimentares
Université Victor Segalen
Bordeaux II França
Bordeaux – França

Parabéns pela excelente matéria. É incrível pensar que no País do Fome Zero muitos sofrem com o problema da obesidade. Não há sombra de dúvida de que precisamos de um programa preventivo que invista em qualidade de vida.
Krissanthy Fourakis
Cataguases – MG

Controlar a alimentação vai muito além da fome e da saciedade. Envolve também aspectos educacionais e disciplinares, além de muita perseverança e informação. Utilizando este último recurso conseguiremos dar mais um passo no combate à obesidade.
Bruno Tillmann Camara Ribeiro
Rio de Janeiro – RJ

A obesidade além de ser uma doença é um prato cheio para nos levar
a outros males. Doenças cardíacas, na maioria das vezes, começam
pela boca. O planeta está engordando. Controlar a alimentação é saudável e previne doenças.
Fábio Moreira da Silva
Belo Horizonte – MG

Nakano

Maravilhosa a entrevista “A nova economia” (ISTOÉ 1765) com o ex-secretário da Fazenda de São Paulo, Yoshiaki Nakano. Parabéns a ISTOÉ por mais esse presente.
Manoel Teixeira
São Paulo – SP

Maluf

Estranham as autoridades francesas não a origem do dinheiro de Maluf e sim como reina a impunidade em território brasileiro. “Não tenho conta no Exterior” (ISTOÉ 1765).
Antônio A. João
São Paulo – SP

Política

Quando sindicalista, Lula e seus companheiros apanhavam e eram presos, clandestinamente, pela polícia do regime militar. Agora, presidente, sua polícia bate e prende funcionário público, dentro do Congresso Nacional. Quando era deputado constituinte e candidato a presidente, defendia os direitos dos funcionários públicos e agora quer retirá-los através da reforma da Previdência. “Paciência” (ISTOÉ 1765).
Sidnei César P. de Moraes
Rio Claro – SP

Uma dia perguntei a um amigo o método que ele usou para educar 11 filhos. Respondeu-me: paciência, paciência e paciência. O presidente Lula implora essa palavra mágica ao povo brasileiro, diante da herança maldita deixada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: a corrupção em todos os Poderes.
Valdir D. Bibiano
Januária – MG

Quero parabenizar o equilíbrio da ISTOÉ no tratamento
ao momento atual do País.
Mair Neto
Departamento de Assuntos Corporativos – Mídia
Souza Cruz S.A.
Rio de Janeiro – RJ

O Partido dos Trabalhadores parece que esqueceu as promessas de campanha ou ainda não entendeu que agora é governo. Continua tratando a reforma agrária da mesma maneira que tratava quando estava na oposição. O Brasil assiste, com dor e tristeza, a violência que se verifica nos assentamentos do MST, como os conflitos em São Gabriel e a morte do fotógrafo La Costa.
Sílvio José Ourique
Gravataí – RS

 

Política

Muitas foram as palavras que Lula utilizou para conquistar 53 milhões de votos dos brasileiros. Hoje ele se dirige ao povo pedindo paciência. Por que esse mesmo pedido não foi feito aos banqueiros e financistas, aos especuladores, aos formadores de preço e detentores do capital, ao FMI e aos seus pares? Onde está o espetáculo do crescimento?
Díbulo Veras
Recife – PE

O encanto com o governo está se diluindo juntamente com a decepção do crescimento da economia. A insatisfação de alguns setores organizados da sociedade demonstra que o governo está queimando os últimos cartuchos de sua credibilidade junto à opinião pública.
Lander das Dores Silva
Belo Horizonte – MG

O governo obteve sua primeira vitória no que tange à reforma
da Previdência. Não foi uma conquista expressiva, e sim simbólica
entre os líderes de partidos. Não houve a votação maciça entre os representantes do Congresso. Mas a briga continuará pelos interesses individuais dos congressistas.
Carlos Arthur Schwarz
Vitória – ES

O governo faz vista grossa às invasões de terra no Brasil. Estamos vivendo uma verdadeira epidemia de invasões. Antes elas eram
contadas por mês. Hoje se tornaram diárias e em alguns casos
até por hora. O governo precisa – com urgência – endurecer contra
esses atos antidemocráticos antes que a opinião popular mude drasticamente a seu respeito.
Johnson F. Ramos Pimentel
Ribeirão Preto – SP

Não tenho nada contra a pessoa do presidente Lula nem contra nenhuma pessoa que integre seu governo, mas o atual governo – dirigido por um partido que se proclama altamente democrático e dos trabalhadores – tem estado muito contraditório. Em campanha, Lula se comprometeu a não mexer com a Previdência. Agora, o partido afasta 12 de seus parlamentares da comissão especial do Congresso para a proposta passar. Isto sem falar nos outros petistas, que, por se manterem fiéis a seus princípios, foram afastados das comissões do Congresso e são ameaçados de expulsão, dentro do próprio partido. Os que acreditaram no “Lula Paz e Amor” do marqueteiro Duda Mendonça já estão se dando conta do que fizeram com seu voto.
Aloysio Telles de Moraes Netto
Rio de Janeiro – RJ

Seguindo a imprensa em geral, no intuito de desmoralizar o Poder Judiciário, ISTOÉ abriu espaço para a entrevista “Greve de juiz é inconstitucional” (ISTOÉ 1875), com o ético e sensato ministro Edson Vidigal, do Superior Tribunal de Justiça. Faltou lembrar: 1) que o citado ministro chegou ao STJ pelas mãos da política, graças à influência junto ao então presidente e conterrâneo José Sarney. 2) Que o dito magistrado teve um filho advogado patrocinando pedidos de habeas-corpus para traficantes do Mato Grosso, fato amplamente divulgado pelos jornais, conforme revelaram escutas telefônicas autorizadas judicialmente. Depois de ser alvo das notícias negativas, o ministro Vidigal usa inteligentemente suas entrevistas contra o Poder Judiciário para ficar de bem com a mídia. A imprensa e ele se merecem.
Rogério Medeiros Garcia de Lima
Belo Horizonte – MG

Agora eu entendo por que que o Judiciário se revoltou tanto contra a criação de um órgão de controle externo do mesmo. Por que lá tem muitos marajá. Lula, você estava certo. Lá existe, realmente, uma caixa-preta. A prova disso é o fato de um desembargador ganhar mais do que um ministro do Supremo.
Fausto Almeida Santos
Goiânia – GO

Estamos alcançando um nível tal de desmando, deboche e menosprezo pelas instituições no Brasil que até juízes, homens e mulheres que dão forma e legitimam um dos três Poderes da República, se arvoram em fazer greve. Já não bastam processos que chegam a demorar até décadas para ser julgados, vêm agora com mais essa novidade.
Jeferson M. Soares
Belo Horizonte – MG

Sonhos

Achei ótima a reportagem. Em meio a tantas notícias ruins, desanimadoras, essa matéria veio a calhar, trazendo exemplos de vida e de vitória de brasileiros sonhadores, realizadores e vencedores. Parabéns. “Pés no chão e cabeças nas nuvens” (ISTOÉ 1764).
Paulo Sérgio Souza
Santa Luzia – MG

Armas

Recessão, desemprego, violência rural e urbana, invasões, reintegrações de posse não obedecidas, desobediência civil, juízes prestes a entrar em greve. É neste cenário que os senadores aprovaram o fim do porte e da posse legal de armas. Se o bandido tentar entrar em minha casa, devo argumentar que o crime de porte ilegal é inafiançável ou devo me resignar com a invasão que passou a ser a palavra de ordem e morrer legalmente? “Arma, nem de brinquedo” (ISTOÉ 1765).
Oswaldo José Pereira
Belo Horizonte – MG