O advogado Ronaldo Augusto Bretas Marzagão, que defende o promotor de Justiça Thales Serri Schoedl (na foto, de camiseta), requereu na terça-feira 4 a liberdade provisória de seu cliente junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo. O promotor foi preso em flagrante no dia 30 de dezembro, em Bertioga, cidade do litoral paulista. Ele matou a tiros o jogador de basquete Diego Mendes Modanez e feriu Felipe Siqueira Cunha de Souza (que continua internado em São Paulo). Há duas versões para o crime. Uma diz que Diego, Felipe e outros rapazes desrespeitaram seguidamente a namorada de Thales. Começou uma briga, ele foi agredido e para se defender acabou atirando. A outra versão conta que Thales e a namorada haviam brigado. Ela foi para Bertioga e ele, inconformado e armado, foi atrás dela. Recomeçaram a briga, Diego e Felipe foram apartar o casal e o promotor atirou. A questão que aqui se levanta é a seguinte: ainda que um promotor tenha de andar armado em virtude de sua função profissional, apenas isso não o habilita a portar uma arma se ele não tiver total equilíbrio emocional para não usá-la a não ser em situações-limite em que fique claro que sua vida está seriamente ameaçada. O pedido de liberdade provisória será apreciado pelo desembargador Jarbas Mazzoni. Também têm de opinar os colegas de Thales, do Ministério Público.