30/07/2003 - 10:00
Conhecida como uma fotógrafa que não fotografa, a celebrada artista plástica mineira Rosângela Rennó, há 13 anos radicada no Rio de Janeiro, costuma usar imagens de arquivos públicos e privados, retratos de identidade e registros fotojornalísticos como suporte para discutir a relação entre imagem e palavra. Esta é a sua maior exposição, a que faz uma panorâmica de toda a carreira. Traz oito séries, da inédita Corpo da alma – apropriação de fotos jornalísticas nas quais as pessoas carregam retratos de ídolos ou entes queridos – à já consagrada Série vermelha, em que critica o belicismo, tingindo de sangue imagens de militares.