Festa na tribo

Crianças indígenas estão morrendo menos. Segundo a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), em 1999, de cada mil crianças nascidas, 112 morriam antes de completar um ano. Hoje, a média nacional é de 46 óbitos para cada mil nascimentos. Investimentos em unidades de saúde, em saneamento básico e em ações como a distribuição de medicamentos nas aldeias estão ajudando a reduzir esse índice.

Malhação alternativa

Já está nas livrarias o livro Exercícios inteligentes com pilates e yoga, dos autores Lynne Robinson  e Howard Napper (ed. Pensamento). Ilustrado com fotos que explicam cada etapa das técnicas – que conquistaram muitos adeptos entre as celebridades –, o trabalho é recomendado tanto para profissionais como para pessoas interessadas em exercitar o corpo e a mente.

Sem linhas

A L’Oréal acaba de lançar um produto que promete adiar os planos de quem pensa em fazer uma cirurgia plástica para combater as rugas ao redor dos olhos. O Decontrator Rugas contém um complexo vegetal à base de ácido boswélico, extraído da Boswellia, árvore originária da Índia. O fabricante garante que o creme dá mais firmeza e hidrata a região.

Esperança no tratamento de Parkinson

Uma experiência japonesa feita com macacos revelou que células-tronco retiradas de embriões desses animais podem ajudar a tratar o mal de Parkinson (doença degenerativa). Essas estruturas – capazes de se transformar em outras células – foram implantadas no cérebro de símios portadores da enfermidade. De acordo com os cientistas da Universidade de Kyoto, o procedimento ajudou a reverter sintomas. Os resultados são preliminares.

Aspartame
Ouvi dizer que o aspartame, usado legalmente nos produtos diet, é prejudicial ao organismo. É verdade?
D.F., por e-mail

Conforme editorial datado de outubro de 2004 no British Medical Journal (respeitada publicação especializada em medicina), não há evidências que sustentem a relação entre o aspartame e problemas como câncer, queda de cabelo, depressão, demência, distúrbios de comportamento ou quaisquer outras condições que costumam ser levantadas periodicamente pela mídia. Em 2002, uma entidade científica (Scientific Commitee on Food) conduziu uma revisão, compilando mais de 500 artigos. O levantamento concluiu – por meio da avaliação de pesquisas clínicas, bioquímicas e comportamentais – que a ingestão da dose aceitável diária de 40 mg/kg de aspartame é totalmente segura para as pessoas, exceto para os indivíduos com fenilcetonúria (distúrbio que resulta da falta quase completa de uma enzima específica). O valor calórico do aspartame é de 4 kcal/g. Graças ao seu alto poder adoçante, usam-se pequenas quantidades para se chegar à doçura desejada. Seria necessário o consumo de altas doses para que a substância se tornasse tóxica para o organismo. Gestantes e lactentes podem fazer uso do produto. Os benefícios de adoçantes artificiais ou sintéticos no controle de obesidade, cáries e diabete são provavelmente muito maiores do que seus riscos.

Giuseppe Repetto
Presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso)