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Xerimbabo: Eunice encarna de novo a jovem indígena, que cuida de Catiti, vivida por Arilene, louca por um mascote. O enredo dos filmes (abaixo) está disponível nas livrarias

Tainá (Eunice Baía) cresceu. Aos 11 anos,
parece uma miniatura da atriz inglesa
Catherine Zeta-Jones. Protegida pelo muiraquitã, amuleto sagrado que usa em um colar, e tendo sempre ao lado o inconveniente Ludo, um papagaio que mete o bico em tudo, a menina assumiu outra responsabilidade além de continuar cuidando da preservação da floresta. Agora ela tem como missão educar Catiti (Arilene Rodrigues), indiazinha de seis anos que imita Tainá em tudo. Teimosa e atrevidinha, Catiti também quer ter seu “xerimbabo”, nome dado a animais de estimação como Ludo. Assim que encontra Bóris, um cachorrinho de raça, apressa-se em adotá-lo. Só para descobrir logo em seguida que já tem dono: o garoto Carlito (Vítor Morosini), um menino da cidade que entende tudo de mato. Mas apenas através dos livros. Assim, lembrando o choque entre tradição e progresso, material desenvolvido no filme anterior, se inicia Tainá 2: a aventura continua (Brasil, 2004), em cartaz nacional.

O filme, terceiro trabalho do paulista Mauro Lima, promete repetir o sucesso de Tainá: uma aventura na Amazônia (2000), dirigido por Sérgio Bloch e Tania Lamarca, que atraiu um público de mais de 800 mil pessoas. Escritas por Cláudia Levay, que contou com a colaboração de Reinaldo Moraes no primeiro episódio, as peripécias de Tainá chegam também às livrarias. Tainá: uma aventura na Amazônia e Tainá 2: a aventura continua (Planeta Jovem, 76 e 78 págs. respectivamente, R$ 24,90 cada um) trazem os argumentos dos filmes simplificados pela própria Cláudia e ilustrados com desenhos de Mariana Massarani e fotos de cena, para a alegria de garotos como Carlito. O personagem do segundo filme é filho do professor Gaspar (Kadu Moliterno). Ele tem de enfrentar vilões predadores de animais chefiados pela desagradável Zuzu (Chris Couto), além do peçonhento Lacraia (Aramis Trindade). Não sem a ajuda de Tainá, Catiti e o simpático Pajé Tatu Pituna (Daniel Munduruku). Na vida real, Daniel Munduruku é um ativista da causa indígena e conhecido contador de histórias com site e tudo (www.danielmunduruku.com.br). Sua presença dá um toque de veracidade à mensagem passada pelo filme. Em tempo: Catiti encontra seu “xerimbabo”. Trata-se da oncinha Pipoca, objeto de desejo de Zuzu e sua gangue.