Divididos em três partes, vídeos investigam aspectos distintos da vida e da obra de Amy Winehouse. Estão ali a cantora inigualável, a barraqueira inconsequente e a inspiradora de piadas e paródias em todo o mundo . Confira :

Amy, a louca

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Amy, a diva

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Amy, a piada

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VIDA NOVA
Amy no Rio de Janeiro
na quarta-feira 5: alegre e sóbria

O primeiro temor já foi afastado: Amy Winehouse, 27 anos, famosa por dar cano nas plateias, veio para os shows no Brasil. Mas continua a apreensão dos fãs que esgotaram os ingressos para os cinco espetáculos prometidos pela cantora inglesa a partir do sábado 8 em Florianópolis, Rio de Janeiro (10 e 11/1), Recife (13/1) e São Paulo (15/1). Nada garante que a intérprete do hit “Rehab” (“Tentaram me internar numa clínica de desintoxicação/ E eu disse: não, não, não”) vá cumprir essa agenda e não abandonará a apresentação no meio, com náuseas ou “nocauteada”, como ela própria gosta de se referir às suas bebedeiras. Na sua lista de exigências não faltam cerveja mexicana, champanhe, vinho francês e vodca russa. Ela já se mostrava bem eufórica ao chegar ao hotel-butique do bairro carioca de Santa Teresa, com diária de R$ 2,8 mil: ao abrir a janela da suíte, a cantora soltou uma larga exclamação, encantada com a vista do Rio. Com aparência saudável, Amy montou uma academia no quarto e tem andado de mãos dadas com o segurança. Nem lembra a artista mais falada pelos barracos do que pela renovação feita na música soul com injeções letais de humor e sarcasmo. Apesar de os serviçais do hotel terem informado sobre a existência de cacos de taças, garrafas e até de um bibelô em forma de jacaré na sua suíte.

Na verdade, a sua ensolarada temporada brasileira é a retomada de uma carreira que se encontrava no fundo do poço em razão de uma vida afetiva descontrolada, temperada a álcool, drogas pesadas, escândalos e processos. Sua volta aos compromissos profissionais se dá após um longo período de molho e não surpreende que, após sete anos de fama, Amy tenha lançado apenas dois discos: – “Frank”, em 2003, e “Back to Black”, em 2006, CD que ganhou cinco Grammy e vendeu mais de 12 milhões de cópias. Seguidamente, ela vem adiando a finalização de um novo trabalho e, se estiver mesmo com um repertório inédito, essa é uma boa oportunidade para mostrar que está em um momento menos turbulento.

O furacão emocional de Amy teve início em 2005, quando a artista conheceu o videomaker Blake Fieder-Civil – teria sido ele quem a introduziu no uso de cocaína e heroína. O casal, que se desfez em 2009, viveu um romance digno de um folhetim maldito que culminou com a prisão de Civil por agressão. Talentos consumidos por bebidas e drogas não são novidade: Edith Piaf, Billie Holiday e Judy Garland tiveram um final assim. Amy tem uma agravante: adora lavar roupa suja em público e nas músicas. Resta ouvir o que ela tem a dizer nas canções inéditas.
 

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