Eduardo Gouveia Vieira é presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, a Firjan, desde 1996. Induzido por seus próprios companhei-ros de militância empresarial, ele con-correrá a um quarto mandato – e é certo que voltará a se eleger. Um dos prin-cipais líderes da economia fluminense, Gouveia Vieira vai direto ao ponto.

Por que investir no Rio de Janeiro?
“O Rio é a síntese do Brasil, é uma espécie de termômetro do País. Temos petróleo, óleo e gás, bens naturais de um Estado rico geograficamente. Com o tempo, soubemos construir uma ampla rede de serviços. Resultado: uma bem-sucedida cadeia produtiva, com trilhos, portos, estradas. São elos cruciais da cadeia produtiva.”

Houve um crescimento do PIB fluminense de 33% nos últimos dez anos. Mas ele poderia ser ainda maior…
“Sim. Mas temos, como de resto em todo o País, uma carga tributária injusta. Cobra-se 40% de poucos, de muito poucos, daqueles que de fato alimentam a produção. É fundamental incluir nesta conta a economia informal. É triste, mas os empresários honestos, aqueles que pagam impostos em dia, são heróis. Sacrificam-se com uma tributação maluca. Reduzi-la é o único meio para tirar o País da ilegalidade.”

Feito isso, no Rio, o que poderá ocorrer?
“Geraremos um número ainda maior de empregos formais. Somos o Estado
da Federação com maior grau de escolarização. Nossa mão-de-obra é qualificada. Por isso, novos investimentos, e mais justiça tributária, certamente resultarão em mais empregos.”

O Estado está preparado para essa onda de crescimento?
“Temos muito ainda a fazer, mas é inquestionável que a parceria entre a iniciativa privada e o poder público, incentivada por nós, da Firjan, construiu uma infra-estrutura adequada. Não se trata apenas da mão-de-obra, mas também do fornecimento de energia, dos meios de transporte, dos portos e ferrovias. Faltavam alguns elos na cadeia produtiva, e agora eles existem. Posso dizer: venham para o Rio de Janeiro.”

Esse crescimento perdurará? Tem fôlego?
“Sim. Além da mão-de-obra de qualidade, temos um vasto mercado consumidor. O caminho para mantermos esse caminho, firme, é apostarmos no casamento de investimentos privados e públicos.”

Eduardo Gouveia Vieira é presidente
da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, a Firjan, desde 1996. Induzido por seus próprios companhei-ros de militância empresarial, ele con-correrá a um quarto mandato – e é certo que voltará a se eleger. Um dos prin-cipais líderes da economia fluminense, Gouveia Vieira vai direto ao ponto.

Por que investir no Rio de Janeiro?
“O Rio é a síntese do Brasil, é uma espécie de termômetro do País. Temos petróleo, óleo e gás, bens naturais de um Estado rico geograficamente. Com o tempo, soubemos construir uma ampla rede de serviços. Resultado: uma bem-sucedida cadeia produtiva, com trilhos, portos, estradas. São elos cruciais da cadeia produtiva.”

Houve um crescimento do PIB fluminense de 33% nos últimos dez anos. Mas ele poderia ser ainda maior…
“Sim. Mas temos, como de resto em todo o País, uma carga tributária injusta. Cobra-se 40% de poucos, de muito poucos, daqueles que de fato alimentam a produção. É fundamental incluir nesta conta a economia informal. É triste, mas os empresários honestos, aqueles que pagam impostos em dia, são heróis. Sacrificam-se com uma tributação maluca. Reduzi-la é o único meio para tirar o País da ilegalidade.”

Feito isso, no Rio, o que poderá ocorrer?
“Geraremos um número ainda maior de empregos formais. Somos o Estado
da Federação com maior grau de escolarização. Nossa mão-de-obra é qualificada. Por isso, novos investimentos, e mais justiça tributária, certamente resultarão em mais empregos.”

O Estado está preparado para essa onda de crescimento?
“Temos muito ainda a fazer, mas é inquestionável que a parceria entre a iniciativa privada e o poder público, incentivada por nós, da Firjan, construiu uma infra-estrutura adequada. Não se trata apenas da mão-de-obra, mas também do fornecimento de energia, dos meios de transporte, dos portos e ferrovias. Faltavam alguns elos na cadeia produtiva, e agora eles existem. Posso dizer: venham para o Rio de Janeiro.”

Esse crescimento perdurará? Tem fôlego?
“Sim. Além da mão-de-obra de qualidade, temos um vasto mercado consumidor. O caminho para mantermos esse caminho, firme, é apostarmos no casamento de investimentos privados e públicos.”