O italiano Guglielmo Marconi já era um renomado cientista, Prêmio Nobel, quando em 1931 foi convidado a inaugurar a iluminação do Cristo Redentor, no cume do Corcovado. A partir de seu iate Electra, fundeado na Baía de Nápoles, na Itália, ele emitiu o sinal elétrico que chegaria ao Rio. A estátua de braços abertos, a abençoar a cidade e todo o Estado, de dia e de noite, rapidamente virou ícone de esperança, de ótimas notícias, do atávico bom humor carioca e fluminense – apesar de tudo. Agora, em 2004, as mãos estendidas do Cristo parecem dar boas vindas a uma nova iluminação, feita de reais e dólares. São os investimentos que desembarcam no Estado do Rio de Janeiro, num fenômeno inédito de crescimento. “O Rio é porta de entrada para o Brasil”, resume a governadora Rosinha Garotinho. “Temos capacidade, hoje, de atrair investimentos como nenhum outro Estado da Federação”. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Humberto Mota, faz
eco. “O Rio tem tradição em gerar modismos, em oferecer ao Brasil e ao mundo novas e modernas tendências de comportamento”, diz ele. “Nunca estivemos tão preparados para crescer.”

Estatísticas recentes demonstram que o otimismo tem amparo no universo dos resultados reais, e nada tem a ver com o ilusionismo das promessas. Há um termômetro muito forte para demonstrar esse vigor econômico: um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, a Firjan, apontou um crescimento de 271% no número de empregos formais no Estado, de janeiro a abril deste ano. É um resultado excelente quando comparado à média brasileira de aumento, de 81%. Além disso, de 1994 a 2003, o PIB do Rio de Janeiro cresceu 33,9% – neste mesmo período, o PIB brasileiro aumentou 19,9%. São cifras que alimentam o entusiasmo da indústria fluminense. A Firjan realizou uma pesquisa com 154 empresas do setor de construção civil e da indústria de transformação para medir as expectativas dos empresários. Os resultados são animadores: 66% deles pretendem fazer novos investimentos ainda em 2004. Outros 44% acreditam que o dinheiro novo produzirá vasta ampliação na capacidade produtiva. É o Rio em movimento. Estima-se que, até 2005, entre investimentos privados e públicos, cerca de US$ 32 bilhões ingressem no Estado, numa geração de
30 mil empregos diretos e 70 mil indiretos. Crescem as aplicações em setores tradicionais como o petrolífero – apenas a Petrobras desembolsará US$ 11,7 bilhões na região econômica de Campos e Macaé – e mais recentes como o das confecções. O Fashion Business, evento promovido pela Firjan em junho, à margem da semana de moda, movimentou R$ 300 milhões, num aumento de 40% em relação a evento similar da temporada outono/inverno. Prepare-se, nas próximas páginas, para conhecer as portas de oportunidades que se abrem no Estado do Rio de Janeiro, nos diversos pólos de produção e na Capital, a belíssima cidade que um dia Marconi iluminou.

Estado, de dia e de noite, rapidamente
virou ícone de esperança, de ótimas
notícias, do atávico bom humor carioca
e fluminense – apesar de tudo. Agora,
em 2004, as mãos estendidas do Cristo parecem dar boas vindas a uma nova iluminação, feita de reais e dólares.
São os investimentos que desembarcam no Estado do Rio de Janeiro, num fenômeno inédito de crescimento. “O Rio é porta de entrada para o Brasil”, resume a governadora Rosinha Garotinho. “Temos capacidade, hoje, de atrair investimentos como nenhum outro Estado da Federação”. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Humberto Mota, faz eco. “O Rio tem tradição em gerar modismos, em oferecer ao Brasil e ao mundo novas e modernas tendências de comportamento”, diz ele. “Nunca estivemos tão preparados para crescer.”

Estatísticas recentes demonstram que o otimismo tem amparo no universo dos resultados reais, e nada tem a ver com o ilusionismo das promessas. Há um termômetro muito forte para demonstrar esse vigor econômico: um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, a Firjan, apontou um crescimento de 271% no número de empregos formais no Estado, de janeiro a abril deste ano em relação ao mesmo período de 2002. É um resultado excelente quando comparado à média brasileira de aumento, de 81%. Além disso, de 1994 a 2003, o PIB do Rio de Janeiro cresceu 33,9% – neste mesmo período, o PIB brasileiro aumentou 19,9%. São cifras que alimentam o entusiasmo da indústria fluminense. A Firjan realizou uma pesquisa com 154 empresas para medir as expectativas dos empresários. Os resultados são animadores: 66% deles pretendem fazer novos investimentos ainda em 2004. Outros 44% acreditam que o dinheiro novo produzirá vasta ampliação na capacidade produtiva. É o Rio em movimento. Estima-se que, até 2005, entre investimentos privados e públicos, cerca de US$ 32 bilhões ingressem no Estado, numa geração de 30 mil empregos diretos e 70 mil indiretos.

Crescem as aplicações em setores tradicionais como o petrolífero – apenas a Petrobras desembolsará US$ 11,7 bilhões na região econômica das bacias de Campos e Macaé. No campo siderúrgico, prevê-se investimentos da CSN, em Volta Redonda, na ordem de US$ 43 milhões. Mesmo em setores de produção mais recente há entusiasmo. O Fashion Business, evento promovido pela Firjan em junho, à margem da semana de moda, movimentou R$ 300 milhões, num aumento de 40% em relação a evento similar da temporada outono/inverno. Há amplas portas de oportunidades no Estado do Rio.