Os trabalhos e as negociações da 16ª Conferência do ­Clima, no México, caminham na mesma velocidade em que anda uma espécie animal em risco de extinção: a tartaruga. Ou, como bem definiu o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em “ritmo de maratona”. Até a quinta-feira 9, a COP-16 não disse a que veio. Estão em jogo os compromissos de um fundo de US$ 30 bilhões para reduzir emissões de poluentes e o desmatamento florestal. Retórica não falta. Tanto é assim que a foto mostra o protesto de muita gente contra a “surdez” das nações.