Você sabia que se uma joaninha pousar do seu lado é sinal de sorte? E deixar miniaturas desse inseto dentro da casa ou carregá-lo como bijuteria ajuda a espantar o azar? Bons ventos também podem vir se você por acaso encontrar uma ferradura – não vale ganhar, roubar nem comprar. Essas e outras curiosidades estão no Livro dos amuletos (ed. Publifolha, R$ 22) da jornalista Gabriela Erbeta e da design gráfica Michelle Seddig Jorge, a Mikha. Devidamente protegidas contra o mau presságio da data, as autoras lançaram o livro na sexta-feira 13, em São Paulo. Não há olho gordo nem forças negativas que possam atrapalhar a parceria da dupla, que começou em redações de revistas e resultou nessa obra divertida.

Mikha e Gabriela não são nem místicas nem religiosas. Mas gostam de estudar crenças, mitologias e folclores. Daí para criar um livrinho sobre amuletos foi
um passo. “Fizemos uma pesquisa e conversamos com muita gente sobre os amuletos preferidos. Selecionamos os mais usados por aqui, incluindo aqueles
que não têm origem brasileira, como os judaicos, muçulmanos e orientais”, conta Gabriela. Por isso os curiosos – e por que não, os esotéricos? – têm agora como saber, por exemplo, a história da mão de fátima, que de origem muçulmana, também é sinal de bom presságio entre judeus. Ou então perceber que amuleto não é só aquele que se usa dentro da bolsa ou pendurado no colar ou na pulseira. “Um prato de sal grosso junto à porta de casa funciona como um amuleto. Incluímos costumes como este”, diz Mikha.

Apaixonada por cores fortes, Mikha pôde usar e abusar de todos os tons nesse livro. Cada amuleto foi cuidadosamente fotografado por Carlos Cubi e colocado em páginas coloridíssimas tratadas pela design. “O formato do livro também é pequeno para que ele próprio funcione como um objeto de sorte”, diz Mikha. Portanto, quem ainda não se aventurou em escolher o seu amuleto, está aí uma boa oportunidade. Ou você vai dar sorte para o azar?