Começou em São Paulo, na hora do almoço da terça-feira 24, uma rebelião de presas na Penitenciária Feminina da Capital (PFC). A rebelião só começou porque algumas presas decidiram matar a também presidiária Aurinete, acusada de formação de quadrilha e ligação com a facção criminosa PCC. Aurinete foi imediatamente transferida para a Penitenciária de Taubaté, no interior paulista. Como não conseguiram assassiná-la, algumas presas se rebelaram na PFC. Na quarta-feira 25, também na hora do almoço, a rebelião terminou. Por ironia da vida, poucas horas depois Aurinete tinha a sua prisão preventiva revogada dentro do trâmite burocrático normal de apreciação e concessão do pedido de revogação feito há alguns meses. Ela estava presa há mais de um ano. O prazo de prisão para instrução do processo é de 81 dias.