A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um memorial citando as suas razões para se opor à interrupção da gravidez nos casos de fetos anencefálicos (sem cérebro). No documento a CNBB cita o marechal Rondon: “Morrer se preciso for, matar nunca.” Detalhe: fetos com anencefalia nascem mortos e, nesses casos, portanto, a interrupção da gravidez não os está matando – apenas poupa a mulher da missão de completar uma gestação no final da qual não haverá nem berço nem enxoval. Nem haverá festa pelo sacramento do batismo. O documento da CNBB também cita o apóstolo João, que cita Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham plenamente.” O feto anencefálico não terá nem uma coisa nem outra.