01/09/2004 - 10:00
O tempo não pára. E as tendências de comportamento vêm e vão de maneira cada vez mais veloz. Difíceis de serem acompanhadas até por profissionais de marketing, que têm os costumes da sociedade como ferramenta principal. Imagine então para um cidadão comum. Para auxiliar no entendimento desses ciclos, o vice-presidente da empresa britânica FutureBrand, Cristopher Nurko, realizou na semana passada em São Paulo uma palestra direcionada a profissionais de comunicação.
A empresa, que há dois anos pesquisa tendências de comportamento global e conta com clientes do porte da Coca-Cola, Nestlé e British Airways, apresentou 12 vertentes que merecem atenção. Algumas delas já estão por aí, outras ainda não se manifestaram de maneira muito clara. Para desvendá-las, a FutureBrand realiza estudos em países considerados pólos criadores de tendência no mundo, e também se baseia em estatísticas de governos, empresas e meios de comunicação. Segundo Nurko, os países que exportam e iniciam comportamentos têm um misto de jovens, classe média bem instruída, força de culturas (culinária, artes, música) e população miscigenada. O Brasil é um deles, e a cidade de São Paulo figura entre os principais centros geradores de novos costumes, junto com Londres, Amsterdã, Tóquio, Nova York, Paris, Bangcoc, Milão e Sydney.