Volta às livrarias em nova edição e tradução o clássico Laranja mecânica (1962), do escritor britânico Anthony Burgess. O livro estava esgotado há oito anos. Sai agora pela editora Aleph com tradução de Fábio Fernandes. A única edição brasileira (Artenova) foi lançada em 1972, mesmo ano em que a história se tornou mundialmente famosa ao ser adaptada para o cinema por Stanley Kubrick. Esta novíssima edição vem enriquecida por um glossário do palavreado usado pelo protagonista Alex e a sua gangue de adolescentes. Trata-se da língua nadsat, mistura do russo com o cockney, inglês falado pelas classes operárias britânicas. Foi do universo dessas gírias que se tirou a expressão que dá título ao livro e significa “algo muito estranho” (A clockwork orange). Na edição original não há esse glossário. A nova obra tem 224 páginas e custa R$ 36.