Num país mergulhado numa profunda crise política e econômica, um único setor parece em expansão: o dos sequestros de funcionários estrangeiros. As vítimas mais recentes são as voluntárias italianas Simona Pari e Simona Torretta, libertadas na terça-feira 28 após o pagamento de resgate no valor de US$ 1 milhão. Elas foram sequestradas no dia 7 de setembro pelo grupo islâmico Seguidores de Al Zawahiri, que exigia a retirada de 2,7 mil soldados italianos do Iraque. Analistas internacionais afirmam que os sequestros se tornaram uma prática de bandidos iraquianos para conseguir dinheiro. “Eles investigam onde estão os estrangeiros, sequestram e depois os vendem a preço de ouro para os grupos terroristas”, diz o primeiro-ministro iraquiano, Falah al-Naqib.