A 10ª edição do VMB, premiação da MTV aos melhores da música no Brasil, foi uma festa inesquecível. Pena que um problema de áudio tenha deixado na mão a dupla mais aguardada do evento. O som falhou justo na apresentação de Caetano Veloso e David Byrne, ex-Talking Heads. Caetano parou a música no meio, reclamou e entraram os comerciais. Durante o intervalo, chiou de novo. “Se não der para arrumar, avisa que a gente vai embora.” Felizmente, deu.

Para o mestre de cerimônia, o ator Selton Mello, coisas assim acontecem. “Eu estava calmo”, contou. Depois
desse momento e antes da premiação se encerrar, os candidatos à prefeitura paulistana, Marta Suplicy – acompanhada do filho Supla – e José Serra, se retiraram do local. E o ambiente ficou mais descontraído, dando chance para que um dos vencedores acendesse uma ponta de baseado. Poucos notaram a ousadia. Até porque era a vez de Daniella Cicarelli roubar a atenção do público. Deslumbrante num vestido branco, a VJ entregou o prêmio de clipe do ano para Marcelo D2.

Era o terceiro dele na noite. “No ano passado também ganhei três”, comemorou. Recebeu os parabéns de todos, entre eles de Zeca Pagodinho, outra atração do VMB. À vontade com a cervejinha que degustava (diferente da servida na festa), o cantor esbanjou diplomacia ao comentar a pane no som. “Não vi nada. Achei tudo ótimo”, disse. Zico Góes, diretor de programação da emissora, resumiu assim a cerimônia. “Um programa ao vivo nunca é perfeito, mas, se algo prejudica a performance, a gente tem de se recuperar. O problema não estragou a festa.”

Abram alas

Gisele Bündchen tirou de letra sua estréia em Hollywood. Pisou pela primeira vez como atriz no tapete vermelho para acompanhar, em Nova York, a estréia do filme Taxi, no qual interpreta uma assaltante de bancos. Durante as entrevistas, Bündchen admitiu que levou muito a sério o trabalho no cinema, mas não larga a carreira de modelo por nada. “Pensei muito, estava preocupada em aceitar esse trabalho, mas o Luc Besson insistiu, eu li o script e gostei”, revelou a top, que depois de muito falatório em torno de sua vida amorosa achou por bem ir acompanhada dos pais, Vânia e Valdir.

A eleita

Em um disputadíssimo casting, a veterana Cássia Ávila foi eleita pelo megafotógrafo e diretor David La Chapelle para protagonizar a campanha mundial da Nokia. Com direito a uma superprodução – até o maquiador e o cabeleireiro foram importados de Los Angeles –, Cássia passou
dois dias no Rio de Janeiro posando para La Chapelle. “Ele é doidão. Deu muito trabalho, mas valeu a pena”, contou a modelo, que há mais de um ano namora o jornalista global César Tralli.

Fina estampa

Enquanto Ronaldo, o Fenômeno, em sua passagem relâmpago por São Paulo, na segunda-feira, 4, foi se consultar com a dermatologista Adriana Villarinho para ficar com a pele nos trinques, do outro lado do mundo, seu companheiro de time David Beckham mais uma vez mostrou por que é a mais perfeita tradução do metrossexual. O astro inglês deu pinta no lançamento do DVD Really bend it like Beckham, em Madri, com suas tatuagens e todos os acessórios indispen-sáveis, como colares, anel, brinco de brilhantes e, para arrematar o estilo, uma havaiana legítima nos pés.

Mulher biônica

Lá vai ela rumo a mais um Campeonato Mundial de Ironman, no Havaí. O 18º consecutivo. Isso mesmo: a triatleta profissional Fernanda Keller participa da mais tradicional prova da categoria– 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida – pela 18ª vez, no dia 16, na ilha de Kailua-Kona. “É preciso estar muito bem preparado. Vencer a prova é algo muito especial”, diz a atleta, que conta com torcida luxuosa nas competições: o marido Sergio Mello. Dono de uma produtora de vídeo, Sergio trata de registrar todos os passos de Fernanda
para um documentário. Aos 41 anos, com uma forma invejável, ela nem pensa em se aposentar. “Serei
sempre uma triatleta.”